Talian, Asurini do Trocará e Guarani Mbya são as primeiras línguas
reconhecidas como Referência Cultural Brasileira pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e que agora passam a
fazer parte do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL),
conforme dispõe o Decreto 7387/2010.
O Talian é utilizada por uma parte da comunidade de imigração italiana,
na Região Sul do Brasil, sobretudo nos estados do Rio Grande do Sul e de
Santa Catarina. A língua é falada desde que os italianos começaram a
chegar ao país, no final do século XIX. Há municípios desses estados nos
quais o Talian é língua co-oficial. Ou seja, detém relevância tanto
quanto a língua portuguesa.
Asurini do Trocará ou Asurini do Tocantins é a língua falada pelo povo indígena Asurini, que vivem as margens do Rio Tocantins, no município de Tucuruí (PA). A língua pertence à família linguística Tupi-Guarani.
Guarani Mbya é uma das três variedades modernas da Língua Guarani, juntamente com o Nhandeva ou Ava Guarani e o Kaiowa. A língua Guarani Mbya é uma das línguas indígenas faladas no Brasil, ocupando uma grande faixa do litoral que vai do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, além da fronteira entre Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina. Os Guarani representam uma das maiores populações indígenas do Brasil. Estão distribuídos por diversas comunidades.
Asurini do Trocará ou Asurini do Tocantins é a língua falada pelo povo indígena Asurini, que vivem as margens do Rio Tocantins, no município de Tucuruí (PA). A língua pertence à família linguística Tupi-Guarani.
Guarani Mbya é uma das três variedades modernas da Língua Guarani, juntamente com o Nhandeva ou Ava Guarani e o Kaiowa. A língua Guarani Mbya é uma das línguas indígenas faladas no Brasil, ocupando uma grande faixa do litoral que vai do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, além da fronteira entre Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina. Os Guarani representam uma das maiores populações indígenas do Brasil. Estão distribuídos por diversas comunidades.
Para que uma língua seja reconhecida e passe a fazer parte do
Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL) ela precisa ser
falada em território nacional há, pelo menos, três gerações, o marco
temporal é em torno de 75 anos. O objetivo do Inventário é associar a
expressão linguística à sua comunidade de referência e valorizar a
expressão enquanto aspecto relevante do patrimônio cultural brasileiro.
Para fazer é solicitação, é necessário que a comunidade encaminhe o pedido de inclusão no INDL para o Iphan. O pedido é analisado por uma comissão técnica formada por representantes dos seguintes ministérios: Ministério da Cultura, Educação, Ciência Tecnologia e Inovação, Justiça e Planejamento. Se esses representantes decidirem pelo reconhecimento, o processo segue para a sanção da Ministra da Cultura.
Para fazer é solicitação, é necessário que a comunidade encaminhe o pedido de inclusão no INDL para o Iphan. O pedido é analisado por uma comissão técnica formada por representantes dos seguintes ministérios: Ministério da Cultura, Educação, Ciência Tecnologia e Inovação, Justiça e Planejamento. Se esses representantes decidirem pelo reconhecimento, o processo segue para a sanção da Ministra da Cultura.
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